Se você está pensando em montar um PC custo-benefício com a placa-mãe H61, talvez já tenha se deparado com diferentes versões — algumas com final “T” e outras não. Neste post, vamos explicar de forma clara e prática quais são as principais diferenças entre esses dois modelos, com base em uma experiência real de troca e comparação.
A compra e o contexto
A comparação foi feita entre duas placas-mãe modelo H61. Uma delas foi comprada separadamente após uma substituição feita pela loja Pichau, que ofereceu crédito no valor da peça defeituosa. A escolha da nova placa foi baseada no custo-benefício, ficando por aproximadamente R$ 140. Apesar de ser uma placa básica, ela entrega o suficiente para quem busca um setup acessível e funcional.
O que muda na prática entre as placas?
Ambas as placas têm o mesmo formato e são compatíveis com processadores semelhantes, mas existem algumas diferenças que podem impactar no uso. Veja abaixo os principais pontos comparados:
1. Layout e conectores
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A placa com final T possui um layout mais simples e menos organizado. Componentes como fases de energia e conectores estão dispostos de forma mais “solta”, enquanto a outra versão apresenta uma organização mais coerente e limpa.
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A posição do conector de energia na versão sem o final T é mais acessível e fácil de conectar, especialmente em gabinetes compactos.
2. Dissipador de calor
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A versão sem final T conta com um dissipador de calor mais robusto e bonito, com acabamento em alumínio e símbolo decorativo.
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Já a versão T tem um dissipador mais simples e básico, com aparência mais econômica.
3. Slots de expansão e conectividade
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A placa sem final T possui duas conexões PCI Express, sendo possível usar uma delas para instalar uma plaquinha de Wi-Fi, por exemplo.
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A placa com final T vem apenas com uma conexão, o que limita um pouco a expansão.
4. Entradas SATA e M.2
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A versão T tem quatro portas SATA, enquanto a outra possui três. Apesar disso, a maioria dos usuários só usa uma ou duas, então essa diferença nem sempre pesa.
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A entrada M.2 está presente em ambas, mas:
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A placa sem T possui uma chave física para alternar entre M.2 SATA e NVMe.
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A placa com T não tem essa chave visível; pode depender de jumper ou ser automática, mas o manual não explica claramente.
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Manual e acabamento
O manual da versão T é extremamente básico e com poucas informações técnicas, o que pode dificultar a instalação para usuários menos experientes. Já a versão sem o final T transmite uma sensação de construção mais sólida e caprichada, mesmo sendo uma placa-mãe de entrada.
Conclusão: qual vale mais a pena?
Se você quer o melhor custo-benefício e pretende usar apenas o básico do sistema, a versão com final T cumpre seu papel. Mas se busca mais possibilidades de expansão, melhor acabamento, e conectores mais organizados, vale investir na versão sem o final T, mesmo que custe um pouco mais.
Ambas funcionam bem para montar PCs simples, especialmente projetos compactos e econômicos, mas entender essas diferenças ajuda a evitar frustrações na hora da montagem ou upgrade.
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